Canções de Corrida
Sou Infante!
31/03/2010 17:59
Eu sou da nobre Infantaria, e não temo a ninguém!
Eu pulo, deito, rolo e atiro muito bem,
Atiro de fuzil, atiro de beretta,
E se acaba a munição.
Eu calo a baioneta.
Eu calo a baioneta e o inimigo eu vou matar,
Eu calo a baioneta e cabeças vão rolar,
O que eu faço pouca gente quer fazer,
A fome e frio é grande e o cansaço é pra valer,
Mas se me perguntarem, eu respondo em alto tom:
É no fogo bem mais forte que se forja aço bom!
O uniforme é camuflado pouca água no cantil,
A mochila pesa muito, em guarda alta meu fuzil,
Por isso quando eu vejo dois fuzis cruzado lá na bandeira,
Eu sei que vou ralar nem que seja a vida inteira.
Por isso quando eu vejo dois fuzis lá na bandeira.
Me orgulho de ser Infante e quero ser a vida inteira.
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Sou P.A!
31/03/2010 17:54
Vou invadir sua mente,
não vou deixar você dormir
quando tiver pesadelo, você vai lembrar de mim!
Sou regateiro maldito
Soldado da P. A
Oh seu naval maldito
sua alma vim buscar!
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Guerrilheiro foi ao Inferno
31/03/2010 17:51
Guerrilheiro foi ao inferno,
foi fazer não sei o que,
chegou lá quebrou a cara
o diabo é PQD,
guerrilheiro foi ao inferno,
só pra ver como é que é,
chegou lá quebrou a cara
o diabo era PE
guerrilheiro foi ao inferno,
vejam só que ironia,
chegou lá saiu correndo,
lá estava a infantaria,
infantaria foi ao inferno,
atacar o satanás,
missão louca como essa,
só a infantaria é capaz,
comeu a carne dos mortos,
jogou os ossos para trás,
perguntou se era só isso,
se acabou ou tinha mais,
e o diabo já acuado,
que deu pena do coitado,
e o coitado de repente,
se curvou a nossa frente,
mas infante é união,
e matamos sem perdão,
está cumprida a missão,
em defesa da nação.
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Tomara que caia uma chuva bem fininha
31/03/2010 17:50
Tomara que caia uma chuva bem fininha
Que molhe a cama dela e ela passe para minha
Tomara que caia uma chuva bem fininha
Que mole a roupa dela e ela fique de calcinha
Agora que ela já está de calcinha
Avanço com minha faca, meu cantil, minha camisinha
Acima!
Abaixo!
A missão foi cumprida, agora bato em retirada
Mas ela me avisa, a camisinha tá furada
Meu Deus e agora, eu to numa enrascada
Sou aluno, to liso e a mulher tá embuchada
Se eu fosse um tenente até que dava pra eu casar
Que nada eu sou aluno, não posso nem namorar
O tempo passou e o moleque já nasceu
Mas o focinho dele não parece com o meu
Mulher tu ta doida esse filho não é meu
Daqui pra frente agora ele é problema teu
Agora eu nunca mais quero ver aquela menina
Aquela que eu falei, lá no início da historinha
No dia em que caiu aquela chuva bem fininha
Eu nunca mais quero uma chuva bem fininha
Meu Deus é que me livre de uma chuva bem fininha
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Por Causa de um Brevê
31/03/2010 17:45Sede na caatinga, frio na montanha
E no calor da selva, porrada no medanha
Tudo começou por causa de um brevê
No meu primeiro curso, guerreiro PQD
Subindo as paredes, mais parece o homem-aranha
No meu segundo curso, combatente de montanha
Peguei minha mochila e percorri mil léguas
No meu terceiro curso, operações na selva
Tomando choque e porrada, lutei com muita fé
No meu quarto curso, comandos FE
No meu quinto curso, veja só que evolução
Saltando em queda-livre, a 12.000 do chão
Eu aprendi a saltar e a resgatar
O meu sexto curso guerreiro PARA-SAR
Tomei muita porrada e tomei muito choque
O meu sétimo curso combatente do PELOPES
Estágio fuzileiros eu passei por lá
O oitavo curso foi o curso de PA
Continuei ralando porque sou um vibrador
O meu nono curso foi guerreiro percussor
Passando muita sede e carregando um mochilão
O meu décimo curso foi caatinga no sertão
Mas preste atenção no que agora eu vou dizer
De todos estes cursos o melhor foi PQD!
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Casa de Recruta
31/03/2010 17:43Fui na casa do recruta e vi algo diferente
O cachorro tava solto e o recruta na corrente
Lá em casa é diferente
E a todos vou contar
O meu pai dorme em “sentido”
Minha mãe em “descansar”.
O quintal lá de casa
Não se varre com vassoura
Varre com ponta de sabre
Rajada de metralhadora.
A comida lá de casa
Não tem tempero nem sal
A comida lá de casa
É ração operacional
Minha mãe vai fazer compras
Não há quem a faça mal
Na bolsa leva a pistola
A tiracolo o para-fall
O portão da minha casa / não precisa cadeado
Toda a vez que agente sai
deixa ele armadilhado
Brincadeira lá de casa
Não é bola nem peão
Brincadeira lá de casa
É “GC” e “PELOTÃO”.
Alvorada lá em casa
Não é preciso corneteiro
Meu irmão pega o “B4”
E estoura no banheiro.
O terreno lá de casa é difícil de chegar
A família lá só dorme
em defesa circular
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Maldito Cão de Guerra!
31/03/2010 17:41Você sabe quem eu sou
Sou o maldito cão de guerra.
Fui treinado para matar,
nem que custe a minha vida,
a missão será cumprida
seja em qualquer lugar
Já estive atrás de cercas,
tive o meu corpo mutilado,
mas de lá eu escapei,
do opressor me libertei.
Eu sou aquele combatente
que tem o rosto mascarado
e a tarja preta e amarela,
que ostento em meu braço,
que me faz ser incomum,
um combatente de elite,
quem quiser que se habilite
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Lá na fronteira
31/03/2010 17:40Lá na fronteira
A infantaria
Foi defender
A nossa soberania
Infante velho de guerra
Que deixou sua morada
Deixou pra trás sua família
E também a namorada
Hoje faz temer a terra
Com sua marcha de estrada
Não sente sede no caminho
Quem sente sede no caminho
Nunca pode guerrear
Infante que quer carinho
O melhor é desertar
Já passei por muita lama
Muito charco lamaçal
Mais a minha infantaria
É tropa operacional
Me chamam pé-de-poeira
Pé-de- poeira eu quer ser
E o pó da terra brasileira
Defenderei até morrer
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Na praia de Copacabana
31/03/2010 17:40Fui fazer uma campana na praia de Copacabana
O inimigo era um brotinho
De biquíni atoladinho
Fui apalpando, fui apalpando
Fui apalpando parei na sua boca
Ela disse é mais embaixo, mais embaixo a coisa é louca
Fui apalpando, fui apalpando
Fui apalpando parei no pescoço ela disse é mais embaixo
Mais embaixo é o colosso
Fui apalpando, fui apalpando
Fui apalpando parei no umbigo
Ela disse é mais embaixo
Mais embaixo é o perigo
Fui apalpando, fui apalpando
Fui apalpando parei no joelho
Ela disse é mais em cima
Mais em cima um palmo e meio
Fui apalpando, fui apalpando
Fui apalpando parei na virilha
Ela disse é mais pro lado
Mais pro lado é a maravilha
Fui apalpando, fui apalpando
E tomei tapa na cara ela disse o mocorongo
Tira o dedo e mete a vara
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Olha a onça dele
31/03/2010 17:38Olha a onça dele no chapéu,
olha que essa onça é o seu troféu,
olha que essa onça não é fácil de se ter,
com ela se rala pra valer,
onça pintada que tanto me orgulha,
será o estandarte da minha patrulha,
onça pintada na terra e no céu,
pregada em meu peito serás meu troféu
Somos guerreiros de mata
Estamos sempre em prontidão
De fuzil, pistola e faca
E muita disposição
dos meus olhos saem brasa
meu sangue é puro veneno
sou que nem cachorro loco
quando solto no terreno
Minha pele é armadura
E não pode ser penetrada
silencioso e sorrateiro
Preparando as emboscadas
Certa vez em um combate
Mortalmente fui ferido
E até mesmo desarmado
Derrotei o inimigo
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